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domingo, 27 de junho de 2010

Enquanto isso no Sampa Dança...

Oi, pessoal
Bom vê-los aqui novamente. =)

O nosso semestre letivo de 2010.1 está sendo concluído.
Que bom que estiveram conosco nesse período e fazemos votos que continuem conosco tanto no semestre que vem como nos cursos de férias de julho. E cada vez mais nos preparamos para melhorar nossas aulas, conteúdo e didática.
Este semestre nós, professores, conseguimos também fazer uma viagem a estudos super produtiva. Em junho, fomos ao Sampa Dança, maior evento nacional e internacional de dança de salão que ocorre no Brasil, com direito aos melhores professores.
Como típico da megalópole que é, o evento conseguiu reunir professores de todas as áreas e de diversos estados do país, conseguindo em 4 dias promover nada menos que 108 oficinas, dentre cursos, palestras e vivências. Os cursos ocorriam simultâneamente em dois locais e os alunos faziam a sua grade de escolhas devido aos seus interesses.
Lá também pudemos conferir espetáculos com apresentações desses profissionais, cada especialista apresentando seu ritmo de trabalho com a maior e melhor desenvoltura.
Foi muito bom!

Eu (metida como sou =P) não poderia deixar de tecer algumas observações pertinentes quanto à cultura de Dança de Salão de SP:
- A galera do Sul/Sudeste não dança bachata. Ela não tocou nenhuma vez nos bailes promovidos no evento Segundo o Prof Diego Borges, que foi ao Dança Floripa deste ano, lá eles também não tocam este ritmo nos bailes (o próprio DJ nem tinha na sua seleção hihi). Vocês, viciados de Fortaleza, descubram outro lugar para se aprofundarem nesse ritmo. =P
- O West Coast Swing parece ter chegado a pouco tempo à SP. As aulas dos professores Norte Americanos estavam lotadíssimas, mas nos bailes só víamos no máximo 8 casais dançando este ritmo (dentre eles, cinco casais eram de professores hihi).
- Lá todas as faixas etárias tem acesso à dança de salão. 20, 30, 40,... 60 anos dançam meeeeesmo e vão aos bailes e fazem aulas e participam ativamente. E os casais mais maduros não se contentavam em se dedicar só ao bolero não. Casal de tiozinhos dançando zouk (e dançando bem!) era só o que a gente encontrava. hehe
- Cavalheirismo (tópico especial): Uma coisa que mais sentimos falta nas aulas e nos bailes de lá foi a ausência do convite do cavalheiro ao chamar as damas para dançar. Eles não tem o costume de fazê-lo nem o é incentivado pelos professores em sala de aula. Lá as damas é que tem que tomar a atitude se quiserem dançar!
Engraçado como as damas paulistanas ficavam impressionadas com o prof Diego Borges apenas pelo motivo de ele convidá-las para dançar e ao final da dança retorná-las a suas cadeiras. Os olhos delas brilhavam, é sério! Uma simples atitude e um grande efeito. *-*

Confesso que prefiro beeeeeem mais o estilo dos cavalheiros fortalezences que convidam mesmo! (continuem assim, ok! =D ), mas confesso que foram boas surpresas ao tomar a atitude para convidá-los lá.

Então fica ai a sugestão para ambos:
Cavalheiros sulistas convidem as damas, inclusive as que você não conhece, afinal só assim saberá se a sua condução está boa, porque dançar só com aquelas que você já conhece, você já experimenta nas aulas.
E damas cearenses, se estiverem a fim de dançar e não forem convidada, ao ver algum cavalheiro parado, que tal arriscar um convite. Poderá ter uma boa surpresa. =)

Xêro!

Um comentário:

  1. Buuuufoooo. Eu acho é bom. Vai de novo, dançar com os trogloditas. Depois reclamam dos CAVALHEIROS cearenses. Toooooooooome

    DAVI - OJUARA

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